Santa Sempre!

Comentario que fiz em relação a postagem no Blog do Santinha.


http://www.blogdosantinha.com/artigos/voltando/

Sempre que posso acompanho as postagem do blog, porém o tom de ironia dessa postagem me deixou bastante triste, parece até que o texto foi escrito por um admirador da “coisa”, sabemos que o presidente eleito não foi o que todos queriam, nem o que os que fazem o blog desejavam, mas ele foi eleito e vai tomar posse em breve, a realidade é essa, o nosso Santa continua.

Santa Cruz sempre!

Será que vamos escutar grito de gol em nossa torcida quando nossos adversários fizerem gol, ou um silencio de protesto para conter a emoção do grito de gol, nada disso.Será que tenho que ficar calado perante ao rival me dizendo e ironizando com as mesmas palavras do que li nessa postagem, não vou me calar, vou me defender nem que seja falando do fato do mascote deles ser um animal homosexual, vou torcer pelo Santa até em jogo de porrinha, mas uma vez, Santa Sempre!

Tenho certeza que todos os que fazem esse blog, por serem formadores de opnião bem como pessoas esclarecidas e inteligentes não vão continuar menosprezando nosso clube, até porque isso não é de coração, eu sei.Torço que o blog continue sendo um canal de informação e protestos inteligentes, o que contribui para o crescimento do nosso Santa Cruz

Por uma questão de ser Santa Cruz de corpo e alma!

Estamos mais uma vez de férias, “ férias de torcer”, teremos que esperar agora até o pernambucano ou quem sabe por uma Copa Pernambuco, quem sabe se a exemplo do ano passado o Santa Cruz não consegue abrilhantar essa competição mais uma vez, acredito que dessa vez ela não terá tanta importância como na anterior , pois nossa sede de torcer era bem maior e não tínhamos uma eleição por a frente.

E por falar em eleição, é justamente nesse clima de eleição nacional que o nosso clube vai entrar também em busca de seu representante maior, ainda não sabemos quem virá pela frente , mas sabemos, os que ficaram pra traz, sabemos que existem varias pessoas acreditando na capacidade de colocar o Santa Cruz no lugar de onde ele nunca deveria ter saído , isso é um sinal que ainda não estamos em desespero total, é também um sinal que alguém ver solução para toda essa situação catastrófica em que vivemos, uma coisa é comum em todos aqueles que se alistam para essa batalha, a vontade e a certeza de trabalhar com a torcida ao seu lado, essa que outra vez construiu esse mesmo Santa do nada, poderá sim reconstruí-lo novamente, e o motivo é simplesmente a paixão e a vontade de poder levantar a bandeira e mostrar o orgulho de ser tricolor ( santacruzsense).

E é por falar em paixão que gostaria de comentar sobre esse grande legado que foi construído durante anos que é a nossa torcida, ela agora começa a ser ofuscada em virtude de toda essa situação em que estamos vivendo. Enquanto nossos rivais conquistam torcedores e mais torcedores a cada dia, aproveitando-se dos acontecimentos nos últimos anos. A torcida do Santa Cruz ferida e desesperançada tende cada vez mais a se ocultar de suas manifestações ao mesmo tempo que perde o estimulo de agitar sua bandeira e vestir sua camisa. Penso que se continuarmos nessa peleja por mais alguns anos, nossa torcida pode se tornar hereditária, apenas os filhos daqueles amantes incondicionais poderão através das historias e lembranças contadas por seus pais, ferver a paixão que corre em suas veias, mas apenas por uma questão de hereditariedade. Alguns com certeza aproveitaram a ausência de seus pais para se desvirtuarem pelo modismo ou até mesmo por uma questão de escolha.
Mas antes que seja tarde lutaremos para que nada disso aconteça, acreditamos que não há mal que persista para sempre, e que em breve possamos rever sorrisos pintados e 50 mil novos gritos de paixão juntos em uma só voz. TRI TRICOLOR, TRI TRI TRI TRICOLOR!

E tudo isso apenas por uma questão de ser Santa Cruz de corpo e alma!

Eliminados! D+ uma vez!

Mais uma vez como escrevi o ano passado após nossa eliminação pelo CSA, escrevo a mesma frase agora, “pensei que iria morrer, mas não morri...” e como da outra vez continuo vivo e apaixonado pelo Santa Cruz como sempre. No entanto estou decepcionado, triste e o pior de tudo me sentindo enganado por muitos e até pelo meu próprio sentimento de esperança.
Sabemos que como se diz o velho ditado tudo para o Santa Cruz é com sofrimento, porém que Santa Sina é essa que não acaba, não conseguimos nos impor perante aos adversários, a grandeza de nosso clube já não amedronta mais aos times que antes tremiam perante nossa camisa, enquanto o Santa Cruz fica garimpando jogadores inexpressíveis pelo Brasil à fora, são as próprias perolas do estado que nos fazem sofrer e tiram nossa esperança de galgar um degrauzinho, Leo Olinda torcedor tricolor e jogador do Guarani, em dois jogos parecia dizer em forma de futebol, “ acorda santa pra te defender tem que te amar “ , da mesma forma Vantuí, goleiro do Guarani e filho de um pai tricolor, esse não se deu nem ao trabalho de mostrar serviço.
São apenas alguns exemplos que provam que o Santa tem que recomeçar, tem que acreditar em jogadores da região que se identifiquem com nossa bandeira , um time modesto mas com garra, sem medalhões cansados ou heróis marketeiros, temos a folha mais cara da série D, podemos dizer que se os jogadores que ai estão jogassem proporcional ao que ganham e honrassem essa camisa como nos a amamos , poderíamos até jogar uma série B. Mas o fato é que toda esperança sucumbiu mais uma vez, só que ao invés de um ponto final, terminamos um parágrafo. Que nosso próximo parágrafo seja escrito com palavras de vitorias e conquistas e que sejam brindadas por uma nova época que seja um renascer, que não terminem mais uma vez com palavras de conforto e ou argumentos.
Todos os jogadores em suas entrevistas dizem que é necessário levantar a cabeça e seguir em frente, pra eles é fácil são apenas profissionais, só que para nossa torcida como vamos levantar a cabeça se o que mais amamos ficou mais uma vez lá embaixo.

Akiles Custodio

" QUEM AMA MAIS QUE AGENTE?"

por Aline Moura, repórter do Diário de Pernambuco

Conheci Caio César sábado passado, no Arruda, quando o céu inteiro chorava e quase dez mil tricolores foram ao estádio ver um amistoso. Foi amor à primeira vista. Ele estava na minha frente, num degrau abaixo do meu, vestindo uma capa de chuva imensa, quase o dobro do tamanho dele. Fiquei encantada com aquela cena. Aos 8 anos, Caio poderia estar em casa, sequinho, assistindo ao jogo contra o Vasco na televisão, ou até mesmo viajando na internet, como é costume da nova geração. Mas não. O menino estava bem ali, no frio, presenciando a pior fase do Santinha sem o menor traço de pessimismo. Tinha aquela esperança que só coração de criança carrega.Juro que senti um pouco de inveja. Na idade de Caio, eu brincava de princesa, de boneca, de escondeesconde… Nem sabia o que era futebol. Foi ai que comecei a olhar as crianças à minha volta, cada uma mais envolvida que a outra, como se aquele jogo valesse uma vida. Eram garotas e garotos. Caio estava entre eles, tenso e concentrado. E eu também. Só pensava nos meninos e meninas que torcem pelo Santa nos dias de hoje. Crianças que resistem à propaganda massacrante da TV e dos jornais a favor da “coisa”, que ignoram as brincadeiras dos amigos na escola numa fase que só é favorável à “imitação”. São como pipas com cerol. Vencem todos os adversários.Não sou mãe, nem sei se vou ser um dia. Mas o meu lado materno estava aflorado no último sábado. Quem eram essas crianças afinal? Minha mainha Santana, que é santacruzence, psicopedagoga e psicóloga explica que crianças corais são “resilientes”. Esse nome estrambólico, na Psicologia, retrata pessoas que possuem o dom da resistência, o que não é comum à maioria. São crianças com capacidade de combater, de enfrentar os obstáculos, de se manter íntegras à sua identidade independentemente do que o meio tenta lhe impor. São como crianças que nascem na favela, por exemplo, mas vencem na vida, apesar do apelo das drogas e da violência.Tudo muito bonito, no olhar da Psicologia, mas eu queria confirmar a tese com Caio. Não sabia que iria receber uma resposta tão invocada, como se estivesse fazendo a pergunta mais sem sentido do mundo.- “E você, Caio, torce pelo Santa desde quando?” – “Desde sempre”, respondeu o menino, meio brabo. “Desde que nasci torço pelo Santinha. Não ligo quando meus amigos tiram onda de mim. Eu tiro onda deles também. O que eu mais gosto do Santa é o estádio e o amor da torcida”, afirmou, incentivando-me a buscar mais respostas.Resolvi aprofundar a história e perguntar a outros meninos que estavam no amistoso, naquele feriadão, em baixo de chuva. Wesley Henrique, 12 anos, me chamou a atenção. Estava com frio, porém falava mais que o homem da cobra. Estava atrás de mim, com a avó Aldecir Gomes, 55 anos, sua companheira de campo desde que tinha 6 anos. Wesley estava molhado. Disse que não perde um jogo, sabe o nome dos jogadores e sabe explicar o que até hoje não entendo: esquema de jogo. “Eu gosto do Santa porque é um time que está na última divisão e não perde a raça, joga com vontade de ganhar”, opinou, numa confiança que só Deus sabe. Lindo, deu vontade de dar um monte de cheiro.Para não haver dúvidas sobre essa desconhecida “resiliência”, conversei com outro menino. Afinal, essa é a futura geração do Santinha, aquela que vai nos substituir. E eu queria saber como as crianças corais reagirão nessa longa jornada, com três anos pela frente de batalha no inferno. A resposta de Brennus César, 11 anos, não poderia ter sido mais resiliente. “É difícil explicar, mas eu amo tudo do Santa. Só vi meu time ser campeão uma vez, em 2005. Os meninos do colégio ficam tirando onda, dizendo que o ex-porti está na Liberadores e a gente está na série D. Mas e daí? Futebol é fase. Eu amo muito meu time, não é por isso que vou deixar de torcer. Quem ama mais do que a gente?”, perguntou Brennus. É claro, respondi.Satisfeita, completa, resiliente. As crianças do Santa são melhores do que contos de fadas.

Abraço a todos!!!

"Paciência, estamos apenas começando, nosso objetivo é nos classificar, ....."

Isso é o que mais escutamos dos nossos dirigentes, até quando a torcida pode aguentar não sei, o que se sabe e se ver, é o início dos mesmos erros em campo , nosso técnico parece que veio contaminado pela síndrome de irritar a torcida, suas atitudes estão sendo contrária a opnião da torcida, como pode deixar Gilberto Matudo no banco, e ainda tirar os dois melhores jogadores em campo e ainda por cima colocar Tomas Anderson e Marcos Mendes, depois começa a jogar a culpa pra estrutura e dizer que qualidade custa caro, na verdade Lori deveria se envergonhar , pois podemos dizer que o Central com uma folha salarial bem menor e um técnico com uma experiencia bem menor e menos rodado, vem em nossa casa e consegue um empate e ao mesmo tempo mostrar que futebol tambem se faz com poucodinheiro e simplicidade.Com as atitudes do nosso tecnico Lori, começo a me lembrar de Mauro Fernandes e Bagé, que gostavam mesmo era de inventar, será que é mais um que veio fazer nosso time laboratório pra suas experiencias , temos que ver esses erros o mais rapido possivel para depois não ter de jogar na pressão, como em outros anos, tal desconforto fez nosso time errar tanto e perder tantos gols quando mais precisavamos.
Outra coisa esse goleiro Darci tem que sair, urgente, ou será que vai ter que esperar ele comprometer o time num momento mais importante.

Começando um time.

Depois de ver publicado no site do LOUCOS PELO SANTA a relação dos jogadores já disponíveis para Lori, resolvi montar o meu suposto time, acho que dá pra começar:

GOLEIROS: Darci
LATERAIS-DIREITO: Gilberto Matuto
ZAGUEIROS: Alex Xavier, Leandro Cardoso
LATERAIS-ESQUERDO: Robinho
VOLANTES: Goiano, Renan
MEIAS: Élvis, Nattan
ATACANTES: André Leonel, Joelson

Obs. Alguns jogadores ainda não-os conheço mais escalei devido as informações adquiridas, também fiquei em dúvida entre escalar Renan ou Serginho, colocaria Serginho no segundo tempo.

Um dia muito estranho!

Esta foto foi uma singela homenagem do site loucospelosanta.com

É incrível, eu sempre me supreendo com o que meu amor pelo Santa me faz fazer, nesse domingo aconteceu algo muito estranho, eu tive 90 minutos de vida em que fui forçado a torcer por um time rubro-negro, não dá pra aceitar, pois eu mesmo na minha adolecencia cheguei ao cumulo de dá uma barroada ( pra não dizer tapa) em minha mãe por causa do infame Flamengo, mas quando trata-se de atormentar o time do EXPORTI, dá-se um jeito de furar as regras, na intensão de tirar onda com amigos rubros-negros , nada melhor do que ver toda mídia atestando o Hexa do Flamengo, é isso mesmo, quem mandou vender o título pra entrar nesse maldito grupo dos 13, agora aguenta!

Pro mundial antes eu ia,

Mas terminei segurando a lanterninha.

( Paródia no refrão da música de Paulo Diniz- To go back to Bahia)